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Antes de falarmos sobre o que a SOLIS acredita e faz a respeito de sustentabilidade, precisamos conhecer sua origem: sustentabilidade remete ao termo "sustentável", derivado do latim sustentare, que significa sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar e/ou cuidar.

Por conceito, ser sustentável é tomar atitudes que suprem as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras!

Estas atitudes vão muito além de separar o lixo ou plantar uma árvore. É sobre mudar a forma como percebemos a sociedade e nossos hábitos do dia a dia, como repensar o consumo exagerado e fazer escolhas de produtos de empresas que respeitam os recursos naturais, o meio ambiente e as pessoas em sua produção. 

Mas afinal, por quê ser sustentável?

A indústria da moda é responsável por cerca de 8% a 10% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo a segunda indústria que mais consome água (cerca de 215 trilhões de litros por ano) – além do desafio na geração de resíduos e embalagens[1].

A sustentabilidade é o cerne do combate às mudanças climáticas. Segundo o World Economic Forum (WEF), as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e outras alterações ambientais, em função da atividade humana, estão entre os maiores riscos percebidos na atualidade[2]

As mudanças climáticas podem gerar enormes prejuízos econômicos e para a vida no planeta, como o aumento de desastres naturais, chuvas concentradas gerando grandes inundações e deslizamentos, longo período de estiagem que afetam a produção de alimentos, entre outros. 

O aumento da temperatura média do planeta levará ao derretimento de geleiras e com isso a elevação do nível do mar, podendo dizimar cidades. As alterações climáticas afetarão também a saúde humana, como intensificação de doenças existentes e o surgimento de novas.

Como reverter isso?

De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), as atividades humanas já causaram um aumento de 1oC em relação à níveis pré-industriais. Para mantermos níveis seguros de aumento de temperatura (em até 1,5oC), precisamos atingir uma economia de emissões net zero até 2050[3].

Atualmente, 124 países e 21% das 2 mil maiores empresas privadas do mundo, que representam um faturamento anual de USD 14 trilhões, determinaram metas net zero.[4]

Ser net zero significa calcular o total das emissões relativas à pegada de carbono, reduzir onde é possível e neutralizar o restante das emissões através da compensação. Uma das maneiras de compensar está na compra de créditos de carbono em mercados voluntários.

pegada de carbono (carbon footprint – em inglês) é uma metodologia criada para medir as emissões de gases estufa, todas elas, independentemente do tipo de gás emitido, são convertidas em carbono equivalente. Esses gases são emitidos na atmosfera durante o ciclo de vida de um produto, de processos, de serviços ou de uma empresa.

Para que o mundo consiga atingir estes objetivos, é preciso transitar gradualmente para novas possibilidades: indústrias de baixa emissão e uso de combustíveis de fontes renováveis[5]

Esta mudança global, focada na redução e compensação das emissões dos Gases do Efeito Estufa (GEE), faz com que as empresas tenham um processo de gestão de carbono que seja atrelado aos compromissos net zero. Ainda existem processos dentro das empresas que, por restrições tecnológicas e econômicas, não é possível zerar as emissões. Como forma de superar isso, é necessário adotar estratégias de compensação, que podem ser feitas através da aquisição de créditos de carbono.

O crédito de carbono é uma unidade de referência certificada que comprova que um projeto certificado evitou a emissão ou removeu 1 tonelada de carbono equivalente da atmosfera. 1 crédito de carbono equivale à 1 tonelada de carbono equivalente.

É por esse propósito, de fazer o bem, gerar valor e cuidar do planeta, que a SOLIS já nasce net zero, como empresa e com todos os produtos carbono neutro. Nós mapeamos as emissões de gases do efeito estufa relativas à pegada de carbono dos produtos e empresa, reduzimos ao máximo e, a partir daí, compensamos o que não foi possível reduzir através dos créditos de carbono. 

Para que os produtos sejam carbono neutro fazemos a Avaliação de Ciclo de Vida (AVC), que consiste em mapear o processo produtivo, a fabricação das matérias primas, produção das embalagens, distribuição, uso e descarte. E posteriormente fazemos a neutralização dessas emissões através da aquisição de créditos de carbono, para assim os produtos ganharem o selo de Carbono Neutro.

Como a SOLIS reduz as suas emissões?

Redução do uso de plástico

Todos os processos internos da SOLIS foram desenhados para reduzir o uso de plástico, desde o armazenamento dos produtos em estoque até a logística de entrega. Substituímos as embalagens plásticas dos biquínis por delicados saquinhos de algodão cru, que podem ser utilizados de diversas outras formas, como necessaire ou organizador de mala de viagem. Todas as nossas embalagens de envio do e-commerce são de papel e derivados: caixa de papelão reciclado, tags de papel reciclado, lacres de sisal e inclusive os protetores higiênicos são de papel. 

Mas, ainda há espaço para melhorar! Parte do nosso lacre das tags, adesivos e outros itens adesivos ainda possuem plástico na composição. 

É um trabalho contínuo de desenvolvimento e busca por novos produtos que substituam o plástico.

Matérias primas e processo produtivo

Há um grande desafio atual na indústria da moda em relação às matérias primas das peças: desenvolver mais soluções sustentáveis para a cadeia produtiva, como materiais de composições que agridam menos o meio ambiente e gerem menos emissão de gases de efeito estufa. 

Por isso, nas coleções de biquínis SOLIS temos uma linha contínua de peças produzidas com tecidos biodegradáveis, ou poliamida reciclada, além dos tecidos comuns.

Também, em nosso processo produtivo, estudamos a melhor forma de fazer o encaixe do tecido, para ter o menor desperdício possível. Os retalhos restantes são transformados em amarradores de cabelo que enviamos como mimos às nossas consumidoras.

Na linha SOLIS de camisetas e vestidos para uso na praia e casual, temos a produção com algodão certificado BCI e amaciante têxtil Rice Recycle.

A BCI (Better Cotton Initative) é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2005, com sede em Genebra, Suíça. A BCI atua para garantir que em todos os passos da produção até o varejo, sejam seguidas e incentivadas iniciativas sustentáveis e que contribuam para uma cadeia mais positiva. 

Isso significa monitorar a melhoria contínua do processo produtivo, fiscalizar relações justas de trabalho e garantir transparência para o mercado e a rastreabilidade do algodão. 

Já o Rice Recycle, é um amaciante têxtil formulado a partir do óleo extraído da casca de arroz, auxiliando na destinação adequada da matéria orgânica e eliminando o uso de amaciantes químicos durante o processo têxtil. Além disso, contribui para malhas com toque macio e confortável caimento.

Os bonés SOLIS, são produzidos a partir de tecidos 100% algodão e uso zero de água no processo produtivo. A energia elétrica utilizada é 100% fotovoltaica e todos os resíduos da produção são corretamente destinados a aterros sanitários ou são reciclados.

Trabalhamos com um conceito de moda atemporal: peças de alta durabilidade em design e qualidade. 

É um estilo minimalista com ar contemporâneo, é ser sustentável e nunca sair de moda.

Compensação

Apesar de buscarmos reduzir ao máximo a nossa pegada de carbono, ainda existem processos ao longo da cadeia que não temos as soluções para zerar as emissões. Por isso, a SOLIS compensa o restante das emissões através de projetos certificados que evitam o desmatamento da Floresta Amazônica com o objetivo de entregar produtos net zero, que respeitam as pessoas, o meio ambiente e o nosso planeta.

O projeto escolhido pela SOLIS para aquisição de créditos de carbono e compensação das emissões é o Unitor REDD+, um projeto responsável por proteger as florestas localizadas em uma das regiões com maior índice de desmatamento do Bioma Amazônico: o município de Lábrea-AM.

O Unitor REDD+ conta com uma área de 99.035 hectares, equivalente a aproximadamente 99.035 campos de futebol, com uma estimativa anual de emissão evitada de 522.923 tCO2eq (toneladas de carbono equivalente). Através do projeto, foi possível interromper e diminuir os índices de desmatamento da região, fomentando o extrativismo sustentável e a conservação da flora e fauna: cerca de 21 espécies de répteis e anfíbios, 253 de aves e 28 de mamíferos.

O Projeto foi desenvolvido pela Carbonext, empresa responsável por desenvolver e conservar cerca de milhares hectares de floresta amazônica através de projetos certificados que reduzem as emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal (REDD+).

A Carbonext é reconhecida pelo seu pioneirismo em sustentabilidade, uma das empresas mais antigas do mercado brasileiro de créditos de carbono dedicada no combate ao desmatamento e soluções para descarbonização de empresas. A empresa atua na proteção de áreas na Amazônia, direcionando recursos às propriedades via créditos de carbono e desenvolvendo atividades de longo prazo que fomentam a bioeconomia local e suas comunidades.

A Carbonext cuida de todas as etapas desde a busca de novas áreas com pressão de desmatamento, desenvolvimento do projeto e comercialização dos créditos de carbono. Todos os projetos são certificados pela VERRA, principal órgão certificador internacional de projetos REDD+, o que garante uma maior qualidade e confiabilidade dos créditos. Através do certificado do VERRA emitido pela Carbonext em nome da SOLIS, é atestado que os créditos comprados foram aposentados, ou seja, que um crédito de carbono cumpriu sua função de compensar uma tonelada de carbono equivalente que foi lançada na atmosfera.

Compensamos as emissões da SOLIS com projetos REDD+ (Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation), que significa redução de emissões provenientes de desmatamento e degradação florestal somado (+) à conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal.

No Brasil, o REDD+ tem especial relevância devido ao perfil de emissões do país, que está em sua grande parte associado ao desmatamento e às mudanças nos usos da terra. 

Boas iniciativas de REDD+ permitem a geração de uma série de co-benefícios sociais e ambientais, como preservação da biodiversidade e investimentos para o fomento a cadeias produtivas florestais e agroflorestais.

Assim, comercializar produtos carbono neutro é uma forma de participação individual de consumidores na agenda climática por meio de escolhas de estilo de vida e consumo.

Ética e responsabilidade social

Temos como objetivo a valorização das pessoas, uma vez que o setor da moda emprega cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a maioria mulheres[6]

A sustentabilidade na prática também é celebrar e reconhecer as mulheres no mercado de trabalho, bem como valorizar todos os colaboradores de forma justa, respeitando a diversidade e praticando inclusão em toda a cadeia produtiva.

Incentivamos também a produção artesanal, fomentando relacionamento com fornecedores e empreendedores locais de trabalhos manuais.

E estamos apenas começando!


[1] Valor Investe. ESG não é moda. Mas está na moda. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/blogs/sonia-favaretto/post/2021/11/esg-nao-e-moda-mas-esta-na-moda.ghtml. Acesso em: out. 2022.

[2] WEF. The Global Risks Report. 2021.

Disponível em: http://www3.weforum.org/docs/WEF_The_Global_Risks_Report_2021.pdf. Acesso em: out. 2022.

[3] IPCC. Global Warming of 1.5oC. Disponível em: https://www.ipcc.ch/sr15/. Acesso em: out. 2022.

[4] ECIU. Taking stock: a global assessment of net zero targets. Disponível em: https://ca1-eci.edcdn.com/reports/ECIU-Oxford_Taking_Stock.pdf?mtime=20210323005817&focal=none. Acesso em: out. 2022.

[5] IEA. Net Zero by 2050: a Roadmap for the Global Energy Sector. Disponível em: https://iea.blob.core.windows.net/assets/405543d2-054d-4cbd-9b89-d174831643a4/NetZeroby2050 ARoadmapfortheGlobalEnergySector_CORR.pdf. Acesso em: out. 2022.

[6] Valor Investe. ESG não é moda. Mas está na moda. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/blogs/sonia-favaretto/post/2021/11/esg-nao-e-moda-mas-esta-na-moda.ghtml. Acesso em: out. 2022.